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27/02/2018 às 16h13min - Atualizada em 27/02/2018 às 16h13min

Ministros de turma do STF defendem atuação de Fachin nos processos da Lava Jato

Agência Brasil
Ministro Fachin nos processos da Lava Jato
Os ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) defenderam hoje (27) a atuação do ministro Edson Fachin na relatoria dos processos oriundos das investigações da Operação Lava Jato. Os elogios ao trabalho de Fachin foram feitos após o ministro apresentar balanço de um ano na condução dos processos após a morte de Teori Zavascki, que era o responsável pelos processos.

De acordo com levantamento, cinco ações penais envolvendo investigados na Lava Jato estão em andamento, duas foram enviadas para o ministro revisor, última etapa para julgamento, duas estão em diligências finais, além de 50 inquéritos sem denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Primeiro a defender a atuação de Fachin, o ministro Gilmar Mendes disse que os processos não estão parados e não há como comparar o trabalho realizado pelo juiz Sérgio Moro, titular da 13ª Vara Federal em Curitiba, que já proferiu 36 sentenças na Lava Jato, e o Supremo, que ainda não julgou nenhuma ação penal sobre as investigações, desde 2014, quando a começaram as investigações.

De acordo com Gilmar Mendes, Moro julga somente processos da Lava Jato, e o STF também tem que cuidar de outros processos. "É preciso entender esses números e saber do trabalho que aqui se desenvolve. Os processos não estão parados", disse Mendes.

O ministro Ricardo Lewandowski criticou a abertura de inquéritos sem que se tenha a mínima perspectiva de sucesso nas apurações. Para o ministro, o fato de alguém ser investigado é um fato normal, porque o Estado tem direito de investigar, mas na Lava Jato, há uma investigação que “jamais termina”.

“Esses inquéritos que se perpetuam, acarretam um ônus terrível para o investigado, o ônus psicológico, social, moral, familiar e até econômico, e quando essas investigações não redundam em absolutamente nada, esse prejuízo é impagável”, argumentou.

Em fevereiro do ano passado, Fachin foi sorteado novo relator da Lava Jato no Supremo. Inicialmente, ele ficou responsável por relatar o andamento de toda a operação na Corte, mas determinou a redistribuição de vários processos.

 
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