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30/07/2019 às 09h13min - Atualizada em 30/07/2019 às 09h13min

Acordo final entre governo e caminhoneiros deve ser assinado até o fim da semana

Após anúncio de greve, governo recuou da tabela de frete e caminhoneiros arrefeceram os ânimos.

Huff Post
Foto: Divulgação
Após ceder e voltar atrás na tabela de frete, o governo espera concluir nesta semana o acordo com os caminhoneiros. A categoria chegou anunciar uma greve caso o governo não recuasse e atendesse o setor. Depois de uma série de reuniões, chegou-se a um acordo sobre a tabela de frete e os valores a que cada uma das 11 categorias envolvidas terão direito. 

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, ainda haverá discussões essa semana entre rodoviários de cargas, caminhoneiros autônomos e embarcadores. A expectativa é que, até o acordo seja assinado o mais rápido possível. 

A portaria da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) de 18 de julho foi suspensa menos de uma semana após ter sido publicada, na última segunda (22), a mando do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes. Os novos valores aplicados nela foram o estopim para as ameaças de greve. Pontos em alguns estados chegaram a ter caminhões parados na semana passada. 

Acompanhamos a situação em grupos de WhatsApp de caminhoneiros autônomos e não há mais movimentação sobre qualquer parada. Um dos líderes da categoria dos autônomos, Wanderlei Alves, conhecido como Dedeco, disse à reportagem que as conversas com o governo têm fluido de forma positiva e, consolidada essa nova tabela com valores viáveis para a categoria, não haverá mais motivos para novas paralisações. 

A tabela de frete que motivou a nova crise entre os caminhoneiros previa o uso de 11 categorias de cargas no cálculo do frete mínimo, ampliando ainda os itens considerados no cálculo. Além disso, ampliou a distância percorrida e considerou o tempo de carga e descarga do caminhão, de depreciação do veículo, remuneração do caminhoneiro, impostos, entre outras coisas. 

Ao publicar a resolução, a ANTT disse ter considerado mais de 500 contribuições. Mas os caminhoneiros autônomos reclamaram que o valor destinado a eles só cobria os gastos com manutenção do caminhão e não sobrava nada do salário.
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