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26/07/2019 às 09h01min - Atualizada em 26/07/2019 às 09h01min

Pia Sundhage, a craque que promete novo rumo à seleção feminina de futebol no Brasil

Técnica sueca substituirá Vadão após campanha na Copa do Mundo da França e será 2ª mulher no comando da seleção.

Huff Post
Foto: Divulgação
Ela esteve presente nas últimas três finais olímpicas de futebol feminino. Fez a seleção dos Estados Unidos levar o ouro em 2008 e 2012; e não fez diferente posteriormente, em 2016, quando fez a equipe de Suécia levar a medalha de prata. Em 2011, foi vice-campeã com a seleção norte-americana na Copa do Japão. É por essas e outras que a sueca Pia Sundhage, de 59 anos, ostenta o título de melhor treinadora de futebol feminino, ganho em 2012 pela Fifa.

Com esse currículo, Sundhage aceitou convite da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para ser a nova treinadora da seleção feminina de futebol do Brasil e comandará o time visando à Olimpíada de Tóquio 2020 e à renovação.

O anúncio oficial foi feito nesta quinta-feira (25) pela organização. Sundhage se torna a segunda mulher a comandar a seleção feminina, depois de Emilly Lima ― que treinou o time por dez meses, entre 2016 e 2017 ―, e a primeira técnica estrangeira a comandar a seleção brasileira de futebol feminino.

A bicampeã olímpica vai substituir o técnico Vadão, que foi demitido nesta semana depois da campanha do time no Mundial da França, em que o Brasil teve desempenho satisfatório, mas foi eliminado na fase de oitavas de final pela seleção anfitriã. Sob o comando do técnico, a seleção de Marta, Formiga e Cristiane entrou em campo somando 10 derrotas, sendo 9 delas consecutivas.

Sundhage chega para comandar o time brasileiro com a missão de tirar o melhor das atletas e driblar a estrutura do futebol feminino onde torneios e times de base ainda são incipientes ― além de ter um contexto masculino.

A treinadora afirmou em vídeo divulgado pela CBF que está “empolgada em treinar o país do futebol”, e que deseja “alcançar a melhor performance”.

A bicampeã olímpica vai substituir o técnico Vadão, que foi demitido nesta semana depois da campanha do time no Mundial da França, em que o Brasil teve desempenho satisfatório, mas foi eliminado na fase de oitavas de final pela seleção anfitriã. Sob o comando do técnico, a seleção de Marta, Formiga e Cristiane entrou em campo somando 10 derrotas, sendo 9 delas consecutivas.

Sundhage chega para comandar o time brasileiro com a missão de tirar o melhor das atletas e driblar a estrutura do futebol feminino onde torneios e times de base ainda são incipientes ― além de ter um contexto masculino.

A treinadora afirmou em vídeo divulgado pela CBF que está “empolgada em treinar o país do futebol”, e que deseja “alcançar a melhor performance”.

Segundo o jornal sueco Dagens Nyheter, ela não pensou duas vezes em aceitar a oferta. Em entrevista ao DN, ela comparou a proposta à que a levou a ser técnica da seleção dos Estados Unidos ― que hoje ocupa o 1ª lugar do ranking da Fifa de melhores seleções do mundo e é vencedora de duas Copas.

“Foi como quando consegui o posto nos Estados Unidos. Disse sim imediatamente”, afirmou. “Claramente, alguém precisa liderar a melhor seleção do mundo nos EUA, e é a mesma coisa quando se trata de futebol e do Brasil. Então, disse sim imediatamente e negociei depois disso, por assim dizer. (...) É espontâneo como o futebol”, disse, referindo-se ao acordo de trabalho.
 
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