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26/02/2018 às 10h18min - Atualizada em 26/02/2018 às 10h18min

Luta que mudou a história do MMA feminino completa cinco anos

UFC
Foto: Reprodução

Há exatos cinco anos,  a disputa de cinturão dos pesos-galos (61 kg) feminina entre Ronda Rousey e Liz Carmouche roubou a cena no mundo do MMA. Primeira luta entre mulheres na história do UFC, o confronto liderou o card do show de número 157, em Anaheim (EUA), e abriu as portas para uma verdadeira transformação no esporte.

Na época, verdade seja dita, a explosão do combate entre mulheres era dada como questão de tempo, embora Dana White, presidente do UFC, se manifestasse publicamente contra a realização das lutas em seu evento. Eis, então, que o fenômeno Ronda’ não apenas mudou a cabeça do cartola como também multiplicou a demanda e interesse pelo MMA feminino.

Campeã do Strikeforce, Ronda acumulava nova vitórias no MMA quando foi contratada pelo UFC – seis como profissional e outras três como atleta amadora. Coroada como campeã antes mesmo de pisar no octógono, a judoca medalhista olímpica já carregava uma legião de fãs quando enfrentou Carmouche já em sua primeira defesa e, assim como em todas as suas outras lutas até então, venceu no primeiro round com uma chave de braço.

O triunfo deu início à uma verdadeira febre midiática em torno da americana. Capas de revistas e presenças em programas de TV foram apenas o início. Ronda manteve seu título outras cinco vezes, liderou uma edição do The Ultimate Fighter (a primeira a contar com lutadoras), se tornou atriz e participou de filmes de ação em Hollywood, além de estampar comerciais de marcas famosas ao redor dos EUA.

No rastro aberto por ela, o UFC criou outras três divisões de peso, contratou dezenas de mulheres, aumentou os ganhos médios das atletas femininas e por tabela incentivou que outros eventos também investissem no esporte. Não à toa o número de lutadoras é cada vez maior e suas disputas se tornaram cativas em card principais do maior evento de MMA do mundo.

Com a missão cumprida após exatos cinco anos, Ronda, que acumulou duas derrotas seguidas em suas últimas disputas, agora abriu outra porta e migrou para a WWE, maior show de telecatch do mundo. Lá, a ex-campeã do UFC deve ser a principal peça para o planos de popularização da liga feminina na organização. e a julgar pelo sucesso de Ronda no mundo do MMA, o feito não deve demorar para se repetir.
 


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