AtaNews Publicidade 728x90
25/06/2019 às 14h32min - Atualizada em 25/06/2019 às 14h32min

Caso de mulher morta por conta de bolo em festa tem nova versão

Vida e Estilo
Foto: Reprodução
A Polícia Civil ouviu o depoimento de uma testemunha para elucidar a morte da dona de casa Vanderléia Inácio do Santos, 25 anos, que foi assassinada por um homem de 47 anos pelo fato de ter levado bolo a uma festa junina. O caso aconteceu em Sete Barras, no Vale do Ribeira, no dia 15 de junho.

Uma pessoa próxima à família da vítima contou que Vanderléia ofereceu um pedaço de bolo à mulher do assassino enquanto o casal discutia. Isso teria desagradado o homem, que efetuou os disparos contra a dona de casa.

“Eles [o casal] já estavam discutindo bem baixinho. Não escutei nada. Nisso, a Vanderléia ofereceu um pedaço de bolo para esposa dele. Ele falou que comprava [um bolo] melhor para ela [a esposa] e xingou o bolo de merda, de porcaria. A Vanderléia não gostou e ficou falando umas coisas para ele”, relatou a testemunha.

“Ele saiu nervoso e xingando, e a Vanderléia ficou falando umas coisas para ele também. Todo mundo a segurou, falou para ela não ir [atrás dele], mas ela se soltou. No que ela foi na direção dele, ele efetuou os disparos, na frente dos filhos dela. Na frente de todo mundo. Nisso, ele fugiu, sumiu”, contou.

Na primeira versão sobre o caso – e que consta no boletim de ocorrência –, a briga teria começado porque a dona de casa levou um prato doce para a festa, e não um salgado como havia combinado.

A Secretaria de Segurança Pública informou, em nota, que “o caso foi registrado como homicídio qualificado na Delegacia de Sete Barras e que as investigações prosseguem para prender o autor do crime”.

O suspeito do assassinato se apresentou na terça-feira (18), já com o advogado, e prestou depoimento, segundo a polícia. Ele fugiu após o crime e, com isso, evitou ser preso em flagrante.

A vítima trabalhava na roça plantando mudas e ainda amamentava o filho mais novo, de 10 meses. Além do filho mais novo, Vanderléia deixou uma menina de 6 anos e outros dois meninos, de 6 e 3 anos. As crianças devem passar por atendimento psicológico.
 
Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »