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03/06/2019 às 15h23min - Atualizada em 03/06/2019 às 15h23min

Cuidados ao montar o quarto do bebê

Você não vê a hora de decorar o espaço que vai receber o novo integrante da família, não é mesmo? Só não esqueça de levar em conta a segurança do lugar

Unimed
Foto: Imagem Ilustrativa
A notícia da chegada de um bebê traz muitas alegrias e emoções à família. A maioria dos pais já imagina um cantinho lindo da casa para acomodar o bebê. Mas os especialistas são unânimes em dizer que, antes de ser bonito, esse ambiente precisa ser seguro, aconchegante e funcional.

Independentemente do tamanho do espaço, o básico para a montagem do quarto ou do cantinho do bebê inclui o berço, um armário ou cômoda (esta poderá servir de trocador) e uma poltrona de descanso. Mas, antes da compra, certifique-se das medidas exatas dos móveis, para não ter dor de cabeça na hora da montagem, e garanta as compras com antecedência.

E o que mais é importante levar em consideração?

Ambiente funcional
Planeje as disposições dos móveis de acordo com a funcionalidade. Lembre-se de que o quarto será o espaço para troca de roupas e fraldas, amamentação, além do sono do bebê. E no futuro próximo, a partir de 2 anos de idade do pequeno, no lugar da poltrona de descanso, provavelmente haverá um espaço para a criança brincar no chão ou, pelo menos, abrigará as caixas de brinquedos.



Na hora da compra, evite peças de móveis com cantos pontiagudos. Lembre-se: o bebê vai crescer e andar pelo ambiente, que precisa estar seguro.

Se você optar pela compra da cômoda com a intenção de que ela também sirva de trocador, lembre-se de manter todos os utensílios de troca por perto, para evitar desviar atenção do bebê. O móvel também deve ter uma altura confortável para a troca, nem muito alta e nem muito baixa.

Pediatras alertam para que se evite o uso de tapetes e cortinas, além de enfeites em prateleiras e paredes, por acumular poeira e ácaros.



O berço é o artigo mais importante do quarto e, por isso mesmo, deve ser bem planejado. Ele vai ocupar o espaço por, pelo menos, dois anos, antes de dar lugar à minicama (alguns, aliás, vêm com essa funcionalidade). Porém, o mais importante é que ele mantenha os padrões de segurança atribuídos pelo Inmetro para que não represente nenhum risco ao bebê.

Algumas recomendações são muito importantes:



- A distância entre as grades tem que ter, no mínimo, 4,5 centímetros, e no máximo 6,5 centímetros, para não haver o risco de que a cabeça, ombros ou mãos do bebê fiquem presas;

- Se o berço tiver rodinhas móveis, pelo menos duas delas têm de ser fixas ou conter travas;

- O espaço entre o estrado e a lateral do berço não deve ultrapassar 2,5 centímetros, e o espaço entre as ripas do estrado tem que ser de, no máximo, 6 centímetros, para também prevenir que braços e pernas se prendam. E o colchão deve preencher todo o espaço interno do berço, sem vãos nas laterais para evitar acidentes.




- O Inmetro proibiu o uso de berços com grades laterais móveis, pelo risco de acidentes

- Evite usar protetores de berço, almofadas e bichos de pelúcia. A Sociedade Brasileira de Pediatria alerta que esses itens no berço podem provocar sufocação e asfixia

- Também é importante observar se há furos na estrutura do berço para mudar a posição do estrado à medida que o bebê cresça – ou para deixá-lo levemente inclinado, caso o bebê tenha refluxo

- A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda não deixar o berço próximo a janelas. Quando recém-nascido, é para evitar que ele pegue alguma corrente de ar. À medida que o bebê vai crescendo, sua curiosidade aumenta e ele pode tentar escalar o berço para alcançar a janela, podendo provocar acidentes




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