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31/05/2019 às 10h13min - Atualizada em 31/05/2019 às 10h13min

Gravidez após os 35 anos

Muitos casais optam por ter filhos mais tarde, e a idade é um fator que faz a diferença para a gestante. Saiba o que considerar e como se preparar para uma gravidez tardia

Unimed
Foto: Imagem Ilustrativa
Estudos, carreira, casamento tardio e estabilidade financeira estão entre os principais motivos que levam a mulher a adiar a primeira gestação. E essa é a escolha de cada vez mais pessoas. O número de mulheres que tiveram filho entre 35 e 39 anos de idade aumentou 71% nos últimos 20 anos no Brasil, segundo levantamento feito pela Folha de São Paulo com base nos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde. Por isso, não é incomum ver uma grande parcela de mulheres com 35 anos ou mais tentando engravidar, algumas com dificuldade.



A partir dos 30 anos os óvulos começam a envelhecer

A idade da mulher pode ser um dificultador nos processos da concepção, gestação e parto, de acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologista e Obstetrícia (Febrasgo), já que o óvulo envelhece à medida que a mulher vai ficando mais velha também. Ou seja, a partir dos 30 anos, a taxa de fertilidade começa a cair. A partir dos 35 anos, esse processo acelera e a mulher pode começar a sentir dificuldades para engravidar, e os riscos de aborto espontâneo e de o bebê nascer com algum tipo de má formação também aumentam.

Mas isso não é motivo para alarde, afinal, são incontáveis as mulheres que engravidam de forma natural após os 35 e até aos 40 anos. Se você faz parte do time que cuida da saúde, faz atividade física e tem uma alimentação saudável e sem vícios, já ganha pontos tanto para facilitar uma gravidez e, principalmente, para levar a gestação adiante.

Ou seja, a opção de postergar a maternidade pode ser necessária, mas manter-se atenta e buscar uma gestação tão logo seja possível, tende a minimizar dificuldades e estresse futuros.

Gravidez tardia saudável

Cuidar da saúde e contar sempre com a orientação médica são fatores fundamentais para levar mais tranquilidade a essa gestação.

 Consulta pré-concepcional

Tão logo o desejo de engravidar apareça e as condições sejam propícias, a primeira atitude a se tomar deve ser procurar um médico ginecologista, para fazer um bom planejamento da gravidez. Afinal, segundo os especialistas, o pré-natal deve começar antes mesmo de a mulher engravidar, com uma consulta pré-concepcional.

Nessa consulta, o ideal é que o casal compareça, pois ela poderá servir principalmente para conhecer o histórico de saúde dos dois, permitindo acompanhar melhor a futura gestante e o bebê que estará a caminho.

 Investigação com exames são fundamentais


 Alterações como colesterol e triglicérides altos, diabetes e hipertensão não costumam ser impeditivas para a gestação, mas será fundamental controlar a doença antes de engravidar, tanto para melhorar a fertilidade como para ter uma gestação mais tranquila e um bebê saudável.

Também é importante que doenças infecciosas sejam tratadas ou prevenidas antes da concepção. Sendo assim, uma série de exames para detecção dessas enfermidades geralmente é solicitada pelo médico antes de se tentar engravidar. Um hemograma completo, por exemplo, ainda é capaz de avaliar graus de anemia e permitir tratá-la, e exames de ultrassonografia também podem ser importantes para afastar alterações que possam dificultar a concepção.

 ​Dieta e suplementação


Você não precisa esperar engravidar para fazer a suplementação com ácido fólico, importante para prevenir alterações do tubo neural do feto. A suplementação sob prescrição e orientação médica é recomendada três meses antes de você tentar engravidar.



 
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