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29/05/2019 às 15h34min - Atualizada em 29/05/2019 às 15h34min

Alunos formados em escola integral têm 63% a mais de chance de ingressar no ensino superior

Além disso, eles também terão média de salário maior do que os demais no mercado de trabalho

Educa + Brasil
Foto: Divulgação

Estudantes que passam mais tempo na escola e participam de atividades extracurriculares podem aumentar a chance de serem aprovados no vestibular. Além disso, eles terão uma média salarial maior que os demais ao ingressar no mercado de trabalho. É o que revela a pesquisa realizada pelo Laboratório de Pesquisa e Avaliação em Aprendizagem da Fundação Getúlio Vargas (Learn/FGV) e pelo Instituto Sonho Grande.

O levantamento aponta também que alunos formados em tempo integral têm 63% a mais de chance de ingressar no ensino superior. Em relação ao salário, ter cursado o ensino médio em escolas de tempo integral confere R$265 a mais de rendimento, o que corresponde a 18% do salário mensal médio. Sendo assim, jovens que cursaram o ensino médio em escolas de tempo parcial ganham, em média, R$1.452,00. Em contrapartida, os egressos de escolas em tempo integral recebem R$1.717,66.

A educação em tempo integral traz diversos elementos que agregam no cumprimento do que pede o currículo regular. “Os alunos tomam banho, fazem as lições, brincam e dormem”, lista a direção da Escolinha Borboleta Pintora. No período da manhã, os estudantes são acompanhados pela professora e realizam as atividades propostas em sala. Pela tarde, eles têm acesso a atividades extracurriculares como ballet, capoeira e aula de música.

Uma das metas do Plano Nacional de Educação, Lei 13.005/2014 é aumentar o percentual de estudantes e de escolas com oferta de educação em tempo integral no Brasil. O plano estabelece objetivos e estratégias para a educação até 2024. Por incluir refeições proporcionar mais horas de permanência na escola, as mensalidade das escolas integrais são mais altas.

“Trabalho o dia todo e não posso contar com ajuda da minha família”, pontua Isabella Nobre, 28 anos, mãe de Gael, de 3 anos. O investimento, muitas vezes, inviabiliza o projeto para alguns pais, mesmo os que precisam optar por esta opção por questões de trabalho. Mesmo assim, a analista comercial está satisfeita com a segurança de poder deixar o filho em um ambiente seguro.  “A escola é de qualidade e me oferece todo suporte em relação ao cuidado, aprendizagem e bem-estar dele. Ele ama a escola. Por ele, nem iria embora”, conclui.
 
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