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03/05/2019 às 15h37min - Atualizada em 03/05/2019 às 15h37min

Ritinha Prates é o primeiro hospital da região, que atende pelo SUS, a adotar Plano de Segurança do Paciente

Ações seguem orientações de programa nacional e visam a prevenção de incidentes e eventos adversos relacionados à assistência a pacientes e aos profissionais da entidade

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
O Hospital Neurológico Ritinha Prates (HNRP) é a primeira unidade hospitalar da região de Araçatuba (SP), com atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) a adotar o Plano de Segurança do Paciente (PSP). Trata-se de um documento que aponta situações de risco e descreve as estratégias e protocolos da entidade visando à prevenção e a mitigação de incidentes envolvendo seus usuários. Com a implementação, a diretoria quer promover as práticas preventivas entre os profissionais do hospital, familiares e acompanhantes.


 
"Na prática, o plano diminui a probabilidade de incidentes envolvendo os usuários, aqui dentro do hospital. Isso envolve também a melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde, a disseminação sistemática da cultura de segurança, a articulação e integração dos processos de gestão de risco e a garantia das boas práticas de funcionamento dos nossos serviços", explica a presidente da Associação de Amparo ao Excepcional Ritinha Prates (AAERP), entidade mantenedora do hospital, Maria Aparecida Nascimento Xavier (Cida).
 
Para exemplificar as medidas adotadas, ela conta que todos os usuários são identificados por meio de fotos, nome completo e data de nascimento; as medicações são gerenciadas contemplando armazenamento, prescrição, dispensação, administração e monitoramento dos efeitos após a administração; prevenção o controle de infecções por meio da higiene adequada das mãos; e avaliação individual de todos os pacientes e identificação daqueles que apresentam maior propensão a sofrerem quedas, entre outras situações.
 


"Todos esses processos e procedimentos previstos no plano passam a fazer parte do nosso programa de educação continuada, com palestras e capacitações constantes. Além disso, contamos com um ambiente hospitalar que minimiza riscos, disponibilizando mobiliários adequados e estrutura física planejada", finaliza Cida. A presidente da AAERP destaca ainda que o PSP prevê a comunicação efetiva entre profissionais de saúde e entre os serviços de saúde, assim como estimula a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.
 
Os protocolos descritos no PSP são definidos e geridos por um Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), que, no caso do Ritinha Prates, é composto por sete pessoas, entre profissionais e integrantes da diretoria da organização, que se reúnem uma vez por mês (podendo haver convocações extraordinárias qualquer tempo) para avaliar, corrigir e otimizar as ações executadas. O núcleo é deliberativo e ratifica o compromisso institucional da associação com a segurança do paciente.
 
Programa Nacional e metas da OMS
 
O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi instituído pela Portaria Ministerial Nº 529 de 2013, com o objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. O foco é a promoção de ações voltadas à segurança do paciente no ambiente hospitalar. As ações incluem promoção, execução e monitorização de medidas hospitalares, com foco na segurança do paciente.
 
A segurança do paciente é um dos atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece seis metas internacionais de segurança do paciente:
 
1. Cirurgia segura;
2. Identificação do paciente;
3. Prática de higienização das mãos;
4. Prevenção de quedas;
5. Segurança na prescrição e de uso e administração de medicamentos;
6. Lesão por pressão.
 
A Entidade
 
Sem fins lucrativos, a Associação de Amparo do Excepcional Ritinha Prates (AAERP) existe há 42 anos, e trabalha na área da saúde e inclusão social, por meio do Hospital Neurológico Ritinha Prates (HNRP), com a prestação de serviços especializados a pessoas com deficiências neurológicas profundas e irreversíveis. Atualmente, atende 60 usuários internos. A entidade também é a mantenedora do Centro Especializado em Reabilitação III – Ritinha Prates (CER III Ritinha Prates), que presta cerca de 500 atendimentos por mês.
 
Entre os valores da associação, que atende exclusivamente por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), usuários de 40 municípios vinculados ao DRS-2 (Departamento Regional de Saúde), está o tratamento humanizado, além do respeito a conceitos éticos, morais, ambientais e filantrópicos.


 

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