AtaNews Publicidade 728x90
26/03/2019 às 08h52min - Atualizada em 26/03/2019 às 08h52min

Purple Day – Dia Internacional da Epilepsia

Núcleo Avançado de Tratamento das Epilepsias – do Hospital Felício Rocho realizará, hoje, 26 de março, às 10h uma ação de conscientização da população

Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação
Hoje, dia 26 de março, é o Dia Internacional da Epilepsia, conhecido como Purple Day. As epilepsias são uma condição bastante comum, que acomete cerca de 4% da população, podendo se manifestar pela primeira vez em qualquer idade. Felizmente, na maioria dos casos, os sintomas podem ser controlados com medicamentos, e o paciente pode levar uma vida praticamente normal.

No entanto, um grande problema ainda impede a assistência adequada a pessoas com epilepsia: a desinformação. Por desinformação, ideias erradas e preconceituosas são difundidas; por desinformação, pessoas com epilepsia que poderiam já ter tido seu problema solucionado não são devidamente encaminhadas aos cuidados dos especialistas; por desinformação, aceitam-se situações de descaso com o acesso ao tratamento nas unidades básicas de saúde.

É por isso que o dia 26 de março – o “Purple Day”, ou dia roxo da epilepsia – é tão importante! Para nos lembrar de que o primeiro passo em direção a uma vida de qualidade para as milhares de pessoas que convivem diariamente com uma epilepsia começa pela informação.

Para marcar o dia, o NATE – Núcleo Avançado de Tratamento das Epilepsias – do Hospital Felício Rocho realizará uma ação de conscientização da população sobre o problema, soltando no ar centenas de balões roxos no céu. A ação acontecerá em frente ao Hospital, na Avenida do Contorno, 9.530 – Barro Preto, às 10h. Durante o evento, especialistas em epilepsia estarão disponíveis para conversar com a imprensa sobre o assunto.

TRATAMENTO

Nas últimas décadas, os recursos medicamentosos se multiplicaram. Ainda assim, há um grande contingente de pacientes (cerca de 30% dos pacientes com epilepsia) que se mostram refratários ao tratamento farmacológico. Isso quer dizer que, independente do uso correto de medicamentos bem escolhidos e adequadamente prescritos, as crises persistem – e, com elas, toda a sorte de limitações, problemas, riscos e comorbidades que as acompanham.

Para os pacientes com epilepsias refratárias, existem recursos não farmacológicos, como a cirurgia da epilepsia, tratamentos dietéticos e, mais recentemente, a neuromodulação. A neuromodulação consiste no uso de aparatos eletrônicos que são implantados no paciente, como um marcapasso, e que produzem estímulo elétrico em determinadas estruturas cerebrais, modulando o funcionamento do cérebro e, a médio e longo prazos, reduzindo as crises e melhorando a qualidade de vida, sem interação com os remédios.


 
Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »