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15/03/2019 às 10h22min - Atualizada em 15/03/2019 às 10h22min

Custo da construção civil na região de Araçatuba aumenta no primeiro mês do ano

Karoline Verri
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
O Custo Unitário Básico por metro quadrado (CUB/m²) da construção civil, na região de Araçatuba (SP), começou o ano em alta na região de Araçatuba. De acordo com o Sinduscon OESP (Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Região Oeste do Estado de São Paulo), que faz mensalmente o levantamento, em janeiro o CUB chegou a R$ 1.363,85, o que representa alta de 0,12%, em comparação com dezembro do ano passado (R$ 1.362,24).
 
A mão de obra é o fator que mais impacta o CUB/ m². No primeiro mês deste ano, as despesas com esse item, incluindo os encargos sociais, foram de R$ 812,47 (59,57% do total). Outras despesas que compõem o CUB:
 
- material (R$ 466,03 ou 34,17%);
- despesas administrativas (R$ 78,14 ou 5,73%);
- equipamentos (R$ 7,21 ou 0,53%).
 
Ainda assim, para o presidente do Sinduscon OESP, Aurélio Luiz de Oliveira Júnior, o momento é favorável para o setor. "A economia e os juros estão estáveis e com o crédito imobiliário com sinais de expansão são extremamente favoráveis à construção civil e à aquisição de imóveis", afirma Oliveira Júnior. De acordo com estimativa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Produto Interno Bruto (PIB) da construção terá crescimento de 2% em 2019. A projeção considera expansão para o PIB do país de 2,5% neste ano. "De forma geral, as expectativas são positivas para o Brasil e para o setor, principalmente se for confirmada a política econômica de reequilíbrio das contas públicas, que inclui a reforma da Previdência e a desburocratização para empreender", comenta Oliveira Júnior.


 
Perspectivas
 
Segundo a diretoria do Sinduscon OESP, a indústria da construção tem um olhar otimista com relação ao novo governo. Assim, após cerca de 5 anos de queda na atividade, espera, finalmente, a volta dos investimentos, especialmente a partir do segundo trimestre deste ano.
 
Embora o sindicato não conte com pesquisas detalhadas em sua área de atuação, ele se guia pelos indicadores nacionais do mercado imobiliário da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), que são positivos. Eles mostram que os lançamentos residenciais cresceram 30,1% no terceiro trimestre de 2018, em relação ao mesmo período de 2017. As vendas, por sua vez, registraram aumento de 23,1%.
 
Para 2019, a sondagem junto às construtoras nacionais aponta que 61% das empresas consultadas estão otimistas com a economia brasileira e 48% se mostram otimistas com o setor da construção. Os dados são do Estudo do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção 2018/2019 da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração). Esses dados permitem o otimismo, com cutela própria do setor. "Apostamos continuamente na elevação da produtividade. Isso envolve melhoria na gestão, modernização de processos produtivos e abertura para inovações tecnológicas e de sustentabilidade ambiental", finaliza Oliveira Júnior.
 
Entenda o CUB
 
O Custo Unitário Básico (CUB/m²) é o custo por metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a metodologia estabelecida na legislação, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, em atendimento ao disposto no artigo 54 da Lei nº 4.591/64, e que serve de base para avaliação de parte dos custos de construção das edificações. Portanto, o CUB/m² representa o custo parcial da obra, isto é, não considera os demais custos adicionais. E segue normatização da NBR 12.721/1998, da associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).


 
Teve origem por meio da Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de 1964, que determina aos sindicatos da indústria da construção civil que divulguem, até o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais, calculados com observância dos critérios e normas a que se refere a legislação. Para efeito de registro, os sindicatos enviam o CUB/m² para as delegacias regionais da Receita Federal, prefeituras e cartórios de registros de imóveis, além dos profissionais e empresas da área que solicitam o documento.
 
O Sinduscon OESP
 
O Sinduscon OESP foi fundado em 1991, abrange os 42 municípios da região administrativa de Araçatuba, e possui atualmente cerca de 30 associados, dentre empresas de obras residenciais, comerciais, industriais, habitação popular, obras públicas e privadas. As principais atribuições do sindicato são assessorar os associados em suas necessidades técnicas e operacionais de construção civil, assim como representa-los coletivamente em situações administrativas, legislativas e jurídicas, e também emitir e divulgar pareceres sobre projetos de qualquer natureza, que digam respeito, direta ou indiretamente, aos seus interesses.
 

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