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28/02/2019 às 11h39min - Atualizada em 28/02/2019 às 11h39min

Estado e União destinam juntos mais de R$ 17 mi a FMS

Assessoria de Imprensa da Câmara
Foto: Angelo Cardoso
O Ministério da Saúde transferiu R$ 16,98 milhões ao Fundo Municipal da Saúde (FMS) de Araçatuba no último quadrimestre de 2018. No mesmo período, a Secretaria de Estado repassou R$ 314,9 mil. Já as despesas pagas pelo Fundo totalizaram R$ 42,7 milhões entre os meses de setembro e dezembro do ano passado.

Os números foram apresentados com base num relatório elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde durante audiência pública promovida ontem (27) à noite pela Prefeitura na sede do Legislativo araçatubense.

A presidente da Câmara, vereadora Tieza (PSDB), e os vereadores Carlinhos do Terceiro (SD), Rivael Papinha (PSB), Dr. Jaime (PTB) e Cláudia Crepaldi (PCdoB) acompanharam a prestação de contas. A vice-prefeita, Edna Flor (PPS), também esteve presente.

Durante a fase de apresentação do relatório, a secretária de Saúde Carmem Guariente destacou um quadro comparativo de demandas apresentado pela Ouvidoria da pasta com relação aos serviços ofertados pelo Sistema de Saúde Municipal.

De acordo com Carmem, as questões envolvendo demora nas marcações de consulta, cirurgias e exames na rede pública diminuíram consideravelmente no último quadrimestre de 2018. A longa espera para agendamento de procedimentos cirúrgicos recuou de 95 notificações para 31, quando comparados o segundo e o terceiro quadrimestres do ano passado. Os elogios recebidos pelos servidores da pasta também tiveram um salto significativo: no terceiro quadrimestre, foram 395 registros; entre os meses de maio, junho, julho e agosto de 2018 a ouvidoria recebeu 93 notificações sobre essa demanda.

Contudo, foram registradas 108 reclamações sobre os serviços prestados pelo pronto atendimento nos últimos quatro meses de 2018 ante 10 registros lançados no segundo quadrimestre do ano passado.

QUESTIONAMENTOS

Na fase seguinte à divulgação do relatório, os vereadores e representantes da população fizeram perguntas ao comando da secretaria, que contou com o apoio dos demais servidores da pasta para dar os esclarecimentos.

O vereador Rivael Papinha perguntou à secretária Carmem se há uma previsão oficial para as duas unidades de pronto atendimento localizadas no município entrarem em funcionamento como unidades básicas de saúde.

Carmem Guariente informou que a Diretoria Regional de Saúde deverá se reunir nas próximas semanas para analisar o pedido da secretaria, que já tem o aval do Conselho Municipal de Saúde para oferecer o atendimento à população.

O vereador Carlinhos do Terceiro questionou os critérios de distribuição de fraldas geriátricas pela rede pública municipal. Como resposta, a Secretaria de Saúde afirmou que os pedidos são feitos na secretaria e mediante agendamento as fraldas são retiradas mensalmente pelas pessoas cadastradas. São atendidas 925 pessoas que recebem 90 fraldas.

Acusações de negligência médica no Pronto-Socorro Municipal e na Santa Casa; dificuldades em emitir carteiras do Sistema Único do SUS (Sistema Único de Saúde); previsão para contratação de agentes comunitários de saúde e ampliação do quadro de pediatras em unidades básicas de saúde foram temas de outros questionamentos elaborados pela população que compareceu à audiência pública.


 
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