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27/02/2019 às 16h16min - Atualizada em 27/02/2019 às 16h16min

Pedreiro de Jales que usa o pseudônimo de Louco Andarilho vira autor de dois livros

Assessoria de Imprensa
Emerson Rodrigues, o pedreiro que virou autor de dois livros e prefere usar o pseudônimo Louco Andarilho. ( Foto: Divulgação)
“Tudo que você precisa para realizar seu sonho é realmente acreditar nele”. Pensando e agindo assim, o pedreiro jalesense Emerson Rodrigues, que usa o pseudônimo de Louco Andarilho, já é autor de dois livros e ainda quer voar mais longe. Com 37, ele é casado, pai de três filhos, leva uma vida humilde, mas com a mente repleta de boas ideias e sonhos a realizar. O autor que chegou a Jales em 2013 contou que mais três de suas obras já estão prontas, mas que pretende esperar o momento certo de lançá-las.

As duas obras, baseadas em fatos reais, não tem o autor como foco principal. Elas receberam os títulos “A sociedade díspar” e “Simplesmente Demétrius”. E.R. disse que as duas editoras responsáveis pela publicação das obras aceitaram e abraçaram a ideia do uso do pseudônimo. “A princípio havia escolhido viver no anonimato, sem revelar minha identidade, pois prefiro que o foco seja o que eu escrevo e não minha pessoa. Tudo o que sonhei escrever e escrevi é mais importante que um simples rosto. Quero que as pessoas se apaixonem e se envolvam por minhas histórias”. Emerson pretende, em breve, realizar o lançamento de seus livros em Jales no Teatro Municipal, com apoio da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo.

Emerson conta que seu primeiro livro, A Sociedade Díspar, é uma trilogia cujo foco central é o sentimento universal, o amor. Seu contexto é muito rico em informação, diversificação de dogmas, emoções e sentimentos que narram a história de Edcarlos, o assaltante de banco que possui assomo de valores, carência e sensibilidade afetiva. Em sua longa trajetória cumprindo mais de dez anos de reclusão, presenciou e viveu situações que expõem a paralisia e indiferença de um sistema social e penitenciário pejorativamente obsoleto. Em sua modesta visão cognitiva, contempla a formação de uma nova ordem global com âmago nos trâmites que regulam hábitos e práticas, mecanismos de inclusão e exclusão social, sancionando um futuro paradigma independente do desejo coletivo e o chamado “livre arbítrio”. “A Sociedade Díspar expande em ideias lançando uma incógnita profunda sobre questões que afligem e aguçam o imaginário em contraste com o que nossos olhos mortais podem enxergar e o que sabemos que existe, sentimos mas não podemos ver ou tocar, em um universo paralelo abstrato porém constante e muito real”, revelou. A obra está sendo comercializada exclusivamente no site da Editora Buriti acessada pelo link http://editoraburiti.com.br/a-sociedade-dispar.

Sobre Simplesmente Demétrius, o autor diz que “o florescimento de nossa alma em âmbito emocional e intelectual deveria ser para fins pacíficos, constituindo nossa racionalidade humana e centelha divina. Em paradoxo a estes fatos já travamos duas guerras mundiais. Não da pra ver, confinado em nossa subconsciência para qual temos acesso ou não, contido, reprimido, pensamentos, sentimentos e emoções destrutivas que às vezes afloram, lesionam, sangram e indubitavelmente dilaceram a alma. Mas antes mesmo que o homem em sua singela imaturidade cognitiva imaginasse ser ou poder exercer a violência contra a natureza e seus semelhantes, no mais distante e oculto céu criaturas celestiais em definida ação contra a rebelião incitada no apogeu fratricida de um irmão de luz romperam com a harmonia e perfeição do ambiente habitado, expondo as vertentes da violência em feroz batalha, e diante dos olhos da divindade máxima cristã surgistes o mal, qual foram derrotados, dispersos, e banidos para o planeta terra, e o então chamado Jardim do Éden deixaria de existir, violência e concepção de batalhas entre carne e espírito seria nosso legado. E o primeiro casal humano veria o mundo com outros olhos. Talvez com olhos de Caim, ou simplesmente Demétrius”. O livro está sendo vendido pelo site www.spuleditora.com.br/loja/loucoandarilho/ ou pelo telefone 11- 29526092.

“Comecei a escrever quando ainda estava no ensino fundamental e me apaixonei por isso. Quero levar em frente esse dom e poder entrar na vida das pessoas através das palavras. Quero escrever histórias que entrem e fiquem gravadas no coração das pessoas”, finalizou o autor.
 
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