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20/02/2019 às 15h58min - Atualizada em 20/02/2019 às 15h58min

Operação Protocolo Fantasma prende membro de facção que enviava armas a quadrilhas em todo o país

Ação interestadual deflagrada pela Polícia Civil cumpre mandados para deter membros de organizações criminosas; até o momento, nove pessoas foram presas

SSP
Criminoso foi preso em um condomínio de luxo (Foto: Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu um importante integrante de uma organização criminosa durante a operação interestadual “Protocolo Fantasma” na manhã desta quarta-feira (20), em Mongaguá, no litoral sul do Estado. O homem era responsável por enviar armas e munições a integrantes de facções em todo o país. 

A ação é resultado de um trabalho investigativo de um ano e desdobramento da operação “Echelon” que prendeu 65 pessoas em junho do ano passado.

Policiais da 4ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), realizaram diligências e localizaram o suspeito em um condomínio de luxo em Mongaguá.

Segundo a titular da 4ª Dise, a delegada Leslie Caram Petrus, o preso exercia a função de ponteiro. “Ele mandava armas e munições para sua facção e organizações amigas no país inteiro. Também fazia o financiamento por meio de transferências bancárias que estão sendo rastreadas”.

Foram apreendidos diversos celulares, anotações, documentos e contabilidades. O material foi encaminhado à perícia do Instituto de Criminalística (IC) e será analisado.

“A prisão realizada hoje significa um forte golpe para a facção. Outras medidas estão sendo adotadas para dificultar e desmantelar a organização. Vamos mexer com a parte mais importante, que é a patrimonial e financeira”, reforçou a delegada.

A operação conta com a participação de 100 policiais civis para o cumprimento de 11 mandados de prisão e nove de busca e apreensão em São Paulo, Paraná, Pernambuco, Tocantins e Mato Grosso do Sul. Além do integrante localizado em Mongaguá, outras oito pessoas foram presas, sendo que quatro já estavam detidas em unidades prisionais.
 


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