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18/01/2019 às 15h48min - Atualizada em 18/01/2019 às 15h48min

Ribeirão registra mais um ano sem caso de febre amarela

Departamento de Vigilância em Saúde tem intensificado o monitoramento de macacos na zona urbana para evitar a doença

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
A Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde da  Secretaria Municipal da Saúde emitiu o boletim epidemiológico de 2018, com dados de anos anteriores de algumas doenças, como a febre amarela. De acordo com o documento, por dois anos seguidos, desde 2017, a prefeitura de Ribeirão não confirmou nenhum caso de febre amarela no município.

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde,  Luzia Márcia Romanholi Passos, “o vírus da febre amarela existe nas matas silvestres que circundam a cidade”, mas com o monitoramento intensivo e a conscientização da população, há um controle da transmissão da doença.

Diferentemente do que a população chegou a acreditar os macacos não transmitem a doença, mas são hospedeiros do vírus. Por isso, o monitoramento de “primatas não humanos”, em áreas verdes, como praças e parques municipais, é realizado. Em 2016, após a confirmação de febre amarela em um macaco e, posteriormente, em um humano, a divisão de vigilância ambiental intensificou o monitoramento.

“Constatada a morte de um macaco, eles são encaminhados para a Divisão de Vigilância Ambiental, é feita a necropsia. Após isso, o material é encaminhado para São Paulo para análise”, explica Luzia sobre o procedimento de monitoramento.

 Um dos mosquitos transmissores da febre amarela é o Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Esse período de chuvas com temperaturas elevadas é propício para o “ ciclo evolutivo dos mosquitos, e por isso os cuidados devem ser redobrados”, informa Luzia.

Além de eliminar focos de mosquitos da dengue nas residências, a vacinação é a única forma de imunização contra a doença. “Como está tendo caso de circulação do vírus em outras regiões do Estado (São Paulo), e a letalidade da doença é alta, as pessoas devem tomar a vacina”, ressalta Luzia.

A vacina pode ser tomada a partir dos nove meses de vida, em dose única, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O medicamento está disponível em todos os postos de vacinação do município.

Em caso de macacos mortos, o munícipe pode entrar em contato com a Divisão de Vigilância Ambiental, pelo número 3628-2015.
 
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