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11/01/2019 às 15h49min - Atualizada em 11/01/2019 às 15h49min

Clínica de vacinação implementa dispositivo de vacina sem agulha

Considerada a primeira clínica em Belo Horizonte a adotar o uso do equipamento, a Maximune tem como objetivo alcançar pessoas que têm fobia à agulha

Drª Virgínia Campos Dalmaso
Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação
Tomar uma vacina ou, até mesmo, realizar um exame de coleta de sangue pode se tornar um verdadeiro martírio na vida de algumas pessoas. Isso acontece, porque uma parcela da população possui a “aicmofobia”, ou seja, fobia de agulhas. Apesar de estar presente ao longo da vida de todo ser humano, a picadinha da agulha pode causar um verdadeiro mal-estar em quem compartilha dessa condição.
 
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, 20% da população mundial sofre com algum tipo de fobia. A diferença entre a condição e o medo é que a fobia pode prejudicar, muitas vezes, a vida de uma pessoa. A farmacêutica e sócio-administradora da clínica de vacinação Maximune, Manuella Duarte, conta que já presenciou pacientes desmaiarem ou terem algum tipo de crise quando se submeteram a aplicação de uma vacina. Além disso, segundo ela, algumas pessoas deixam de se imunizar por conta da fobia. “O pavor à agulha pode ser tão grande, que algumas pessoas chegam a colocar a própria vida em risco ao negligenciar a vacinação”, explica.
 
Com a percepção da necessidade de criação de situações que auxiliassem essa parcela da população, Manuella decidiu implementar em sua clínica o sistema de vacinação sem agulhas, tornando-se pioneira em Belo Horizonte. O dispositivo foi desenvolvido, principalmente, para as pessoas que possuem medo de agulhas, pois, o mesmo funciona totalmente sem elas. “Por meio de um jato fino e em alta velocidade, o medicamento ou vacina penetra a pele em poucos segundos. Não é um procedimento isento de dor, mas é uma ótima opção para quem tem pânico à agulhas”, aponta.
 
Engana-se quem pensa que somente crianças possuem o medo exacerbado de agulhas, Manuella afirma que a maior parte do público que prefere o dispositivo são os adolescentes e adultos. “Notamos uma aceitação boa em relação ao equipamento. Muitas pessoas que antes não haviam tomado doses de vacinas obrigatórias ou recomendadas puderam comparecer à clinica e se imunizar”, diz.
 
Apesar de ser uma boa opção para quem possui a aicmofobia, o recomendado para pessoas que possuem essa ou qualquer outra fobia é, também, o acompanhamento com um profissional da área da saúde, para que seja feito o tratamento do problema.
 
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