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20/12/2018 às 09h57min - Atualizada em 20/12/2018 às 09h57min

Confiança do consumidor chega ao maior nível em mais de seis anos

Consumidores estão mais otimistas com renda, emprego, inflação e endividamento. Indicador melhorou 13,73% frente a dezembro do ano passado

Portal Brasil
Otimismo do consumidor em relação ao mercado de trabalho cresceu 27,16% frente a dezembro de 2017 - Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília
Diante da melhora da economia e do mercado de trabalho, a confiança do consumidor alcançou o maior nível em mais de seis anos. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), um indicador que mede esse otimismo em pontos subiu 13,73% na comparação entre dezembro de 2018 e igual mês do ano passado. Com esse desempenho, o índice chegou a 114,3 pontos.

Semelhante a um termômetro, quanto maior a pontuação desse indicador, mais otimista está o consumidor. Para chegar ao número final, a CNI faz duas mil entrevistas em 127 municípios. Com esses dados, a confederação cria uma pontuação para a confiança do consumidor em relação a inflação, desemprego, renda pessoal, situação financeira, endividamento e compras de bens de maior valor. Com base em todos esses dados, a pesquisa chega a um número final.

Dos seis subtemas da pesquisa, apenas um apresentou retração frente a dezembro do ano passado, o item compras de bens de maior valor recuou 2,48%. Frente a novembro, ficou estável. Todos os demais itens apresentaram melhora expressiva. A maior foi a que mede a percepção sobre a inflação: houve um aumento de 30,68% nesse indicador frente a dezembro de 2017. A lista de subtemas em alta segue com mercado de trabalho (+27,16%), renda pessoal (+19,21%), situação financeira (+13,55%) e endividamento (+11,30%).

Importância do indicador
Esse tipo de índice é importante porque o consumo das famílias é combustível para a economia e reflete diretamente no Produto Interno Bruto (PIB). Mais consumo pode impulsionar a geração de empregos no País. Até o terceiro trimestre, os consumidores deram uma contribuição de R$ 3,2 trilhões para o PIB. Comparado ao ano passado, houve um aumento de 2%.
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