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30/11/2018 às 15h43min - Atualizada em 30/11/2018 às 15h43min

Saúde de Marília reforça fluxo para atendimento de acidentes com animais peçonhentos

Em Marília, os hospitais de referência são o HC e HMI

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Marília, em comunicado a todos os serviços de saúde do município, reforçou o fluxo, ou seja, quais serviços devem ser procurados, em caso de acidentes com animais peçonhentos. O atendimento de adultos deve ser feito diretamente no HC (Hospital das Clínicas) e o de crianças no HMI (Hospital Materno Infantil).

Isso não significa que nenhuma unidade de saúde deixará de atender, caso chegue um paciente após acidente. Porém o encaminhamento precisa ser imediato, já que os dois hospitais referenciados estão supridos com soros contra picada de serpentes, escorpião, aranha e outros peçonhentos.

Alessandra Arrigoni Mosquini, enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, afirma que o fluxo já existia, mas que a divulgação está sendo reforçada. Há registros de acidentes em várias cidades do Estado, inclusive de óbitos.

“É importante reforçar, inclusive para os profissionais de saúde, que em caso de picadas de animais peçonhentos não há necessidade sequer de um encaminhamento. As pessoas devem ser conduzidas diretamente aos hospitais de referência”, reforçou.

Fatores como clima, ocupação desordenada das cidades e acumulo de resíduos em terrenos são apontados como causas para o aumento da localização destes animais, próximos às pessoas.

Em caso de acidente, o Samu (192) ou o Corpo de Bombeiros (193) podem ser acionados para primeiros socorros e transporte até o hospital. Não é preciso levar o animal que causou o acidente. Porém, quando possível, a identificação pode favorecer o atendimento.

ESTATÍSTICAS

Na área da GVE IX (Grupo de Vigilância Epidemiológica) de Marília, que compreende 37 municípios, foram registrados neste ano 1.060 acidentes com animais peçonhentos. Os mais comuns são os escorpiões (775 casos), seguido de abelhas (130), aranha (71) e serpentes (38 casos).

Em 2017 foram 861 casos, sendo 621 com escorpiões, 114 envolvendo abelhas, 61 com aranhas e 39 causados por serpentes. Os municípios com características rurais são os mais incidentes, considerada a taxa a cada grupo de mil habitantes.

A série histórica, por região, pode ser consultada no site saude.sp.gov.br, link da Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.
 
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