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08/11/2018 às 09h33min - Atualizada em 08/11/2018 às 09h33min

22% dos candidatos a vagas declinam por conta de exigências

Levantamento feito pela empresa mineira Leaders-HR Consultants BR destacou sinais que impedem ou desestimulam profissionais a aceitarem a vaga de emprego

Astrid Vieira
Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação
Algumas empresas possuem uma série de exigências para escolher os profissionais. Tais condições dizem respeito ao tipo de serviço que os futuros contratados precisarão de seguir. O curioso é que, apesar de estarem aptos para ocupar o cargo, o possível candidato à vaga acaba declinando após disputar concorrido processo seletivo. Esse comportamento foi notado pela empresa mineira Leaders-HR Consultants BR, especializada em reposicionamento e variação do mercado de trabalho. Segundo o levantamento realizado, cerca de 22% dos candidatos – desempregados ou não -, acabam desistindo de alcançar o espaço por conta de medidas obrigatórias específicas.
 
Entre essas exigências destaque para a experiência técnica na área, demonstrar entusiasmo, ter um bom relacionamento interpessoal, boa aparência aliada ao bom currículo, disponibilidade para viajar. É muito comum ainda, observar empresas com sede em capitais ofertando vagas no interior, o que careceria da mudança de cidade. Também há muitos casos no qual o empregado precisará de seguir um cronograma repleto de idas e vindas. Neste caso a desistência é por conta da exaustividade. “Nada impede uma empresa de pedir algumas exigências técnicas que excedem a capacidade acadêmica. Além disso, ainda há certos exemplos de casos nos quais os profissionais desistem porque ficam desestimulados de seguir adiante por conta do posicionamento de tais instituições no mercado”, esclarece a diretora da Leaders-HR Consultants BR, Astrid Vieira. Outro fator diz respeito a faixa salarial. Muitas pessoas desistem de concluírem determinado processo seletivo porque o salário é inferior ao que recebia na empresa anterior. É importante dizer que o contrário também existe: há quem não opte por uma vaga que paga melhor por conta da menor expressividade da marca no mercado. Sobretudo, existem também os profissionais com alta reserva financeira que são os que têm tempo para analisar e tomar as decisões sem pressa. Esses não caem na cilada do crivo financeiro – uma espécie de lei da oferta e procura – e ficam a par da competitividade e do sistema acirrado.
 
Pensar no futuro é importante. Mais importante ainda é entender que o presente está determinando quem é você diante da carreira. Por isso é preciso ter muita cautela para tomar alguma decisão sobre mudar ou não de emprego. “Isso porque uma escolha errada pode desconstruir a imagem do candidato e o afastá-lo de um grande cargo. Nunca se sabe se o próximo emprego vai carecer de alguma exigência extra- curricular e para evitar ficar obsoleto é preciso ter foco, determinação e prioridade com os objetivos”, aconselha Astrid. 
 
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