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09/08/2019 às 10h23min - Atualizada em 09/08/2019 às 10h23min

‘O PT tinha diálogo com nóis cabuloso’, diz liderança do PCC grampeado, ao atacar Moro

Diálogos assustadores!

MBL NEWS
Uma liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores organizações criminosas do Brasil, afirmou que a facção tinha um ‘diálogo cabuloso’ com o Partido dos Trabalhadores (PT) e criticou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

A fala do criminoso foi interceptada em abril deste ano, a partir de um grampo captado pela Operação Cravada, que mira o núcleo financeiro da organização.

No relatório de interceptações telefônicas, a PF diz: “Também foram encontrados indicativos de vínculos da ORCRIM PCC com partidos políticos, o que nesse momento não está dentro dos objetivos da investigação e, semelhante a questão de corrupção de agentes públicos, temos a necessidade de encerrar a chamada fase sigilosa da investigação”


A Polícia Federal interceptou uma conversa entre Alexsandro Roberto Pereira, conhecido como ‘Elias’ ou ‘Veio’, que é apontado como responsável por ‘posição na hierarquia da organização criminosa e também possui poder de decisão e mando sobre os demais integrantes’, além de ‘controlar as contas bancárias, utilizadas pela organização para movimentar dinheiro de suas atividades ilícitas, principalmente, o tráfico de drogas’.



O outro interceptado é André Luiz de Oliveira, o ‘Salim’.

“Os caras tão no começo do mandato dos cara, você acha que os cara já começou o mandato mexendo com nois irmão. Já mexendo diretamente com a cúpula, irmão. O… o… quem tá na linha de frente. Então, se os cara começou mexendo com quem estava na linha de frente, os caras já entrou falando o quê?”, afirmam.

O traficante começou então a criticar o ministro Sérgio Moro. “Com nois já não tem diálogo, não, mano. Se vocês estava tendo diálogo com outros, que tava na frente, com nois já não vai ter diálogo, não. Esse MORO aí, esse cara é um filha da puta, mano. Esse cara aí é um filha da puta mesmo, mano. Ele veio pra atrasar”.

“Ele começou a atrasar quando foi pra cima do PT. Pra você ver, o PT com nois tinha diálogo. O PT tinha diálogo com nois cabuloso, mano, porque… situação que nem dá pra nois ficar conversado a caminhada aqui pelo telefone, mano. Mas o PT, ele tinha uma linha de diálogo com nois cabulosa, mano….”, diz Elias.

Em resposta, a assessoria de imprensa do PT disse que esta “é mais uma armação como tantas outras forjadas contra o PT, e vem no momento em que a Polícia Federal está subordinada a um ministro acuado pela revelação de suas condutas criminosas.”
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